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Difteria, tétano, coqueluche e poliomielite inativada

O que previne:


Difteria, tétano, coqueluche e poliomielite.


Do que é feita:


Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.
Contém os toxoides diftérico e tetânico (derivados das toxinas produzidas pelas bactérias causadoras das doenças), componentes da cápsula da bactéria da coqueluche (Bordetella pertussis), vírus da poliomielite inativados (mortos) tipos 1, 2 e 3, sal de alumínio como adjuvante, 2-fenoxietanol, polissorbato 80, cloreto de sódio e água para injeção.
Pode conter ainda traços de formaldeído, neomicina e polimixina B usados no processo de fabricação.




Indicação:


Para crianças a partir de 3 ou 4 anos de idade, adolescentes e adultos, para os reforços de seus esquemas de vacinação.
Pode substituir as formulações infantis da vacina tríplice bacteriana (DTPa e suas combinações) no reforço de 4 a 5 anos de idade.
Para adolescentes e adultos, pode substituir a vacina dTpa e é a alternativa para viajantes com destinos às áreas de risco para poliomielite.
Para gestantes, pode substituir a dTpa na indisponibilidade desta vacina ou quando se trata de gestante viajante para área de risco para a poliomielite.




Contraindicação:


Pessoas que apresentaram anafilaxia após uso de componentes da vacina ou dose anterior.




Esquema de doses:


Pode substituir qualquer dose de dTpa. Em caso de viagens a locais de risco para a poliomielite, pode ser aplicada mesmo em pessoas que estejam em dia com a dTpa.



Local de aplicação:


Intramuscular.



Cuidados antes, durante e após a vacinação:


Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.
Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.
Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
Se ocorrer uma reação local muito intensa (Arthus), é importante observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se administrar a dose de reforço.
Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
Efeitos e eventos adversos:
Em crianças, ocorrem em mais de 10% dos vacinados: sonolência e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço). Entre 1% e 10% dos vacinados podem apresentar perda de apetite, irritabilidade, dor de cabeça e febre acima de 37,5ºC. Entre 0,1% a 1%: aumento dos gânglios, sono inquieto, apatia, garganta seca, diarreia, vômito, dor abdominal, náusea e cansaço.
Em adolescentes e adultos, ocorrem em mais de 10% dos vacinados: dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e cansaço. Entre 1% a 10% dos vacinados: distúrbios gastrintestinais, febre acima de 37,5ºC, hematoma no local da aplicação. Entre 0,1% e 1% dos vacinados ocorrem: aumento dos gânglios, diminuição do apetite, sensação de formigamento, sonolência, tontura, coceira, dor muscular, dor nas articulações, febre acima de 39ºC, calafrios.